O saudoso Paulo Gustavo deixou o seu legado no humor brasileiro. O ator é, também, exemplo de inspiração para muitos que migram nesse nicho e um deles é Fran Mendes.
Humorista cearense tem inspiração em Paulo Gustavo
Fran Mendes homenageia profissionais de várias áreas, com deboche e crítica social
Criador de personagens hilários, que fazem sucesso nas redes sociais, o humorista cearense Fran Mendes não esconde o fato de que o saudoso Paulo Gustavo sempre foi uma de suas grandes inspirações e referência. Cada vez mais aclamado por seus seguidores, ele enveredou pelo humor há pouco mais de 6 anos. Nesse tempo, o influenciador - natural da pequena Pacujá - hoje radicado em Sobral, ganhou o mundo virtual com personagens que "defendem" categorias profissionais.
Dessa forma surgiram a professora Tia Fran, a dra. Cristina, a cabeleireira Lucinha, a diarista Creuza, manicure Djé, entre outras personagens (confira em (
https://www.instagram.com/franmendys/), que já somam cerca de um milhão de seguidores em suas redes sociais. A cada novo vídeo o humorista homenageia os profissionais dando voz a reivindicações e situações do dia a dia.
"Considero o Paulo Gustavo um dos pilares do humor no Brasil. Boa parte da minha maneira de fazer rir me vejo nele: na forma de falar, sobre como trazia o humor para as pessoas. Paulo criou uma personagem para a mãe dele e eu acabei fazendo o mesmo para a minha também, por causa dessa referência tão grande e importante que é ele", diz Fran Mendes.
"Assim nasceu a GG da Silva, com essa necessidade que eu tinha de criar uma personagem que homenageia minha mãe, algo inteiramente dedicado a ela. A característica da GG é que ela nunca se identifica com nenhum trabalho", diverte-se Fran. "É extremamente dona de si, vai para os empregos achando que sabe tudo e, na verdade, não sabe nada... No final dos vídeos ela sempre fala: 'esse trabalho não é pra mim... próximo!", acrescenta.
Outra referência citada por Fran é o também saudoso Chico Anysio, igualmente cearense. "Ele era de uma época em que o humor não depreciava ninguém, não ria de ninguém; um humor limpo, que era até escrachado, só que respeitoso".